SOLIDARIEDADE AO PADRE JÚLIO LANCELLOTTI

20:10 | 3 de janeiro de 2024

A FASUBRA Sindical se solidariza e apoia o estimado @padrejulio.lancellotti, que atua junto às camadas mais fragilizadas pelas desigualdades sociais, como a população em situação de rua.

Padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, é sinônimo de amor! Amor aos mais pobres e aos que mais necessitam de amparo, como é o caso das pessoas em situação de rua.

Defensor incansável dos direitos humanos, infelizmente, Padre Júlio tem recebido, há muitos anos, ameaças de todas as formas.

Padre Júlio é um verdadeiro cristão e dedica a sua vida à justiça social, combatendo a aporofobia (aversão aos pobres) e sempre ao lado dos que mais precisam.

O Padre Júlio Lancellotti se formou em pedagogia na Faculdade Oswaldo Cruz e como auxiliar de enfermagem na Santa Casa de Misericórdia de Bragança Paulista. Venceu o prêmio Zilda Arns, entregue pela Câmara dos Deputados, em 2021. Padre Júlio Lancellotti também integra o CDESS (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável), o Conselhão de Lula, formado por 246 integrantes, grupo que é um canal de diálogo entre o Executivo e a sociedade civil.

Lideranças de movimentos sociais, personalidades, políticos e ativistas saíram em defesa do padre Júlio Lancellotti, alvo de CPI aprovada na Câmara Municipal de São Paulo após articulação do vereador Rubinho Nunes (União). O parlamentar é um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL). O objetivo é supostamente apurar organizações não governamentais (ONGs) que trabalham com pessoas em situação de rua – a CPI das ONGs.

João Pedro Stedile, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Débora Lima, presidenta estadual do Psol, a liderança da União Nacional dos Estudantes (UNE) e o deputado federal Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ), entre muitos outros, destacam a importância do trabalho do religioso E a perseguição, já histórica, contra os movimentos populares e contra os que lutam em defesa dos mais pobres e pela justiça social.

A comissão deverá entrar em funcionamento com a retomada do recesso, em fevereiro. O vereador Rubinho Nunes já afirmou que são seus alvos também o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, conhecida como Bompar, e o coletivo A Craco Resiste, que atuam junto à população em situação de rua e dependentes químicos da região central da capital. Ou seja, aqueles que prestam assistência à população vulnerável e abandonada. Fomentar o ódio contra quem oferece a mão, o pão e a fé é uma atitude hipócrita e indigna.

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