A luta se intensificará em Julho: No mês de Julho, a FASUBRA orienta a realização de duas paralisações de 48 horas

11:19 | 26 de junho de 2025

A FASUBRA Sindical orienta que nos dias 15 e 16 de Julho e 29 e 30 de Julho; organizemos paralisações de 48 horas, intensificando as mobilizações nos hospitais universitários, hospitais veterinários e todos os demais setores administrativos e aqueles onde atuam os servidores e servidoras, técnico-administrativos em educação.

A pauta dessas paralisações é a mesma: Cumprimento integral do Termo de Acordo de Greve 11/2024, dando ênfase ao reposicionamento das/os aposentadas/os, a necessidade de que sejam contemplados/as com a aceleração da progressão por capacitação conforme já aplicado para quem está na ativa; e pelo imediato pagamento do reajuste de 9% para segmentos médicos/as e médicos/as veterinários/as do PCCTAE.

A FASUBRA Sindical orienta que durante as duas paralisações, as entidades promovam nos Hospitais Universitários para dialogar com usuárias e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) os motivos de nossa paralisação, demonstrando que após uma longa greve em 2024, o governo federal ainda não cumpriu com o acordo de greve além de desrespeitar o que foi estabelecido ao conceder um reajuste menor para os/as médicos/as e médicos/as veterinários/as. Para, além disso, as realizações dessas duas paralisações servirão como termômetro para que o movimento sindical possa avaliar a capacidade de mobilização de nossa categoria em luta pelo cumprimento integral e correto do Termo de Acordo de Greve.

A FASUBRA orienta ainda sobre a necessidade de disputarmos a narrativa apresentada pelo governo de que a Federação tinha consentimento com o reajuste diferenciado para esses segmentos do PCCTAE. Durante essas duas paralisações, é importante que as entidades produzam materiais digitais (cards, vídeos, textos), explicando que é falsa a afirmação do Governo, e que a FASUBRA defende o pagamento do reajuste de 9% para todos segmentos do PCCTAE, e que conforme rege a Lei 11091/2005, médicos/as e médicos/as veterinários/as fazem parte do PCCTAE.

 

Em Julho intensificaremos a luta contra a Reforma Administrativa

É importante incorporar nessa pauta de luta o tema da Reforma Administrativa que está em tramitação no Congresso Nacional partir do Grupo de Trabalho (GT) na Câmara dos Deputados liderada agora pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), representando uma reedição disfarçada da nefasta PEC 32/2020, apresentada por Paulo Guedes durante o governo Bolsonaro, cujo objetivo sempre foi precarizar o serviço público, enfraquecer o Estado e retirar direitos dos servidores e das servidoras.

É importante incluirmos na pauta das duas paralisações, a luta contra a Reforma Administrativa, de modo que as atividades se contemple ações que pautem o tema. Ações que busquem a articulação com as entidades locais que representam as trabalhadoras e trabalhadores do serviço público federal, estadual e municipal; com os movimentos populares do campo e da cidade, bem como os movimentos estudantis e de juventude.

Sugerimos que a articulação com essas entidades sindicais, populares e estudantis, se traduza na constituição de Fóruns Locais Contra a Reforma Administrativa; de modo que o lançamento público desses Fóruns pode se configurar como uma das atividades de nossas paralisações.

A constituição desses Fóruns locais é de fundamental importância, para que possamos articular uma ampla luta contra a Reforma Administrativa, com panfletagens coletivas, atividades públicas, paralisações conjuntas e se for necessário, uma greve geral em defesa do serviço público no país.

 

Plebiscito Popular

Outro tema que pode compor o quadro de atividades da paralisação de 48 horas, se refere ao Plebiscito Popular. Organizar em conjunto com a Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo atividades públicas sobre o tema, bem como utilizar os dias das paralisações para coletar votos para o Plebiscito dentro e fora dos Hospitais Universitários das Instituições Federais de Ensino, serão de fundamental importância para o fortalecimento da luta proposta pelo plebiscito que se traduz pelo fim da escala 6×1 e pela necessidade de que quem ganha mais de 50 mil reais por mês pague mais impostos de que quem ganha menos de 5 mil reais por mês.

Se com o Plebiscito Popular, conseguirmos contribuir com o avanço da tramitação dessas pautas no Congresso Nacional, avançaremos sobremaneira na qualidade de vida geral da população brasileira, além de termos um impacto direto na percepção salarial mensal da maioria das trabalhadoras e trabalhadores Técnicos Administrativos em Educação das Instituições Públicas de Ensino.

 

Eixos centrais da Paralisação Nacional da FASUBRA de 48 horas nos dias 15 e 16 de Julho e 29 e 30 de Julho

Pelo imediato pagamento do reajuste de 9% para segmentos médicos/as e médicos/as veterinários/as do PCCTAE

Pelo reposicionamento das/os aposentadas/os, e pela imediata aceleração da progressão por capacitação conforme já aplicado para quem está na ativa

Contra a Reforma Administrativa

Categorizados em: