Marielle Franco: três anos de luta por justiça

12:15 | 14 de março de 2021

A pergunta sobre quem mandou matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes segue sem respostas, após três anos do crime que chocou o país e o mundo, em 14 de março de 2018. O Instituto Marielle Franco e a Anistia Internacional Brasil lançaram na sexta-feira (12/3), uma série de ações exigindo justiça para o assassinato, entre elas um dossiê sobre a investigação do crime, com 14 perguntas que permanecem abertas.

O dossiê traz um compilado do histórico do caso, de forma sistematizada, com as questões mais importantes da investigação ao longo desses três anos e seus desdobramentos, além de cobrar das autoridades uma solução e, principalmente, a punição dos envolvidos. Segundo o dossiê, as investigações resultaram em inúmeras operações policiais, envolvendo uma ampla rede de criminosos, políticos e milícias das forças de segurança do estado do Rio de Janeiro, o que levou a mais de 65 prisões até hoje, incluindo os executores Roni Lessa e Élcio de Queiroz. Dos suspeitos, figuram nomes que revelam relação direta dos acusados com a família do presidente Bolsonaro.

Mulher, negra, mãe, bissexual, militante e moradora da favela da Maré, no Rio de Janeiro, Marielle Franco foi morta a tiros em um atentado. A memória de Marielle, no entanto, segue viva inspirando mulheres que lutam por uma sociedade mais justa, igualitária, e por direitos humanos. Marielle era atuante em movimentos populares, sociais, lutava pelas mulheres, com foco nas negras e lésbicas, denunciava corajosamente abusos da polícia contra todas e todos nas favelas e foi exemplo de resistência.

A FASUBRA Sindical exige justiça para Marielle e pergunta: quem mandou matá-la e por quê?

Marielle presente, hoje e sempre!
Acesse a íntegra do dossiê. 
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