FASUBRA repudia intervenção de Bolsonaro na UFG – Reitoria foi ocupada nesta quarta

A FASUBRA Sindical repudia a intervenção de Bolsonaro na UFG (Universidade Federal de Goiás) ao não respeitar a escolha da comunidade universitária para a Reitoria da universidade. A professora Sandramara Matias Chaves, que ficou como 1ª colocada na lista tríplice, teve sua escolha e reconhecimento endossados, inclusive, pelos demais candidatos que se submeteram à consulta da comunidade e também recebeu parecer técnico favorável no MEC, não foi a nomeada para o cargo. Foi publicado no Diário Oficial da União o nome da terceira colocada da lista, a professora Angelita Pereira de Lima, nesta terça-feira (11/1), para exercer o mandato de reitora da UFG, o que representa mais um ataque do governo à educação pública, já que desrespeita e fere o Art. 207 da Constituição Federal.

A nomeação de alguém que não passou pelo crivo majoritário despreza a democracia, autonomia e liberdades das instituições públicas de ensino superior, sendo que Bolsonaro tem atuado na interferência e nomeação de candidatos que sequer foram submetidos à consulta feita a comunidade universitária desde o início de seu governo e já fez dezenas de nomeações arbitrárias

Ocupação da Reitoria

Nesta quarta-feira (12/1), como forma de protesto pela intervenção, a Reitoria da UFG foi ocupada por estudantes, professores, técnico-administrativos e técnico-administrativas e demais servidores contra o autoritarismo de Bolsonaro ao afrontar a autonomia universitária e em defesa da educação pública. A comunidade acadêmica afirma que ficará na Reitoria até que haja uma resposta do MEC. Segundo nota, estão presentes representantes do DCE, UEE, APG, Sint-IFESGO, ADUFG-Sindicato, CABU, UJS, UJC, PSOL, MUP, CTB, UJR e DAFEFD.

A FASUBRA Sindical luta para que os candidatos(as) a reitor(a) sejam escolhidos pelos colégios eleitorais, conforme consulta prévia à comunidade universitária, democraticamente ouvindo a vontade dos três segmentos que compõem essa comunidade (servidores docentes, técnico-administrativos (as) em Educação e estudantes) e que o 1º colocado seja empossado.

A FASUBRA repudia veementemente mais este ataque e defende a nomeação de candidatos que se submetem à consulta feita à comunidade universitária, expressando assim a vontade das urnas. Repudia ainda a postura antidemocrática do governo Bolsonaro por não respeitar a autonomia universitária expressa na Constituição Federal. A democracia da universidade e a soberania da comunidade acadêmica passam pela posse da reitora eleita.

Reitor(a) eleito é reitor(a) empossado!

Fora Bolsonaro e Mourão!

Foto: Divulgação

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