FASUBRA engrossa as fileiras da 3ª Marcha em defesa da Saúde

10:55 | 8 de dezembro de 2016

 

A FASUBRA e demais entidades avaliaram o evento como vitorioso, “onde o controle social (trabalhadores, usuários e as entidades científicas) demonstra sua indignação com a forma com que os governos vêm tratando o SUS”.

 

O Comando Nacional de Greve (CNG) da FASUBRA Sindical participou da 3ª Marcha em defesa da saúde, da seguridade e da democracia na manhã desta quarta-feira, 07, em Brasília-DF. Promovida pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), a marcha contou com cerca de 5.000 manifestantes representando o CNS, movimentos sindicais e sociais contra a aprovação da PEC 55/16 e pelo “Fora Temer”.

 

O Projeto de Emenda à Constituição (PEC) nº 55 de 2016, que tramita em segundo turno no Senado Federal é o principal foco das manifestações. A proposta congela por 20 anos os investimentos em saúde, educação e demais políticas públicas, com correção baseada no índice inflacionário (IPCA) a partir de 2018.  Também congela salários de servidores públicos e pode afetar a vida da população brasileira, inclusive dos mais carentes.  

 

Para a FASUBRA A participação da marcha está dentro da pauta de greve, já que trabalhadores técnico-administrativos trabalham dentro dos Hospitais Universitários (HU), convivendo com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e com o Sistema Único de Saúde (SUS).

 

 


 

 

Mesmo com a terceirização dos serviços, grande parte do financiamento dos hospitais universitários vem do SUS. “Os hospitais prestam serviços à comunidade dita carente, que paga por seus direitos, e a previdência tem que retornar em forma de SUS, de atendimento qualificado com profissionais capacitados pra isso”.

 

De acordo com a Federação, é muito importante a participação na marcha, “além da solidariedade, pela especificidade da luta contra a PEC 55/16, da retirada de direitos e retirada do financiamento da educação e da saúde”.

 

A FASUBRA e demais entidades avaliaram o evento como vitorioso, “onde o controle social (trabalhadores, usuários e as entidades científicas) demonstram sua indignação com a forma com que os governos vêm tratando o SUS”.

 

Para a Federação, na busca da terceirização e retirada de direitos os governos vêm tentando colocar a cobertura de saúde como opção. “O que isso quer dizer? Trocando em miúdos, isso é o mesmo que falar desse plano de saúde acessível que este governo está colocando. O controle social sabe o tamanho do prejuízo para o povo brasileiro”.

 

 


 

 

Segundo a FASUBRA, “por esse motivo o controle social fez mais um esforço para colocar em evidência o desastre que é esta PEC 55/16. É bom lembrar que a sociedade chamada burguesa são os que mais utilizam a média e alta complexidade do SUS”.

 

O SUS continua nosso!

 

Assessoria de Comunicação FASUBRA Sindical

 

 

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