CNS: FASUBRA COMBATE A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE

15:11 | 9 de outubro de 2012

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Por terceirizar as atividades dos hospitais, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) se torna inconstitucional. E foi sobre essa questão que a FASUBRA esteve hoje (09) em reunião no Conselho Nacional de Saúde (CNS), defendendo a saúde pública no País, principalmente, no que tange os hospitais Universitários (HUs).

A reunião foi realizada em Brasília, no Ministério da Saúde. A FASUBRA foi representada por Janine Teixeira, Luís Antônio, Ângela Targino, Antonieta Xavier e Euridice Almeida.

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Em sua fala pela Federação Janine Teixeira, ratificou a posição da categoria contra qualquer tipo de privatização que prejudique o serviço público. “É inadmissível esse tipo de proposta autoritária e sem qualquer participação dos movimentos da sociedade organizada. Com a EBSERH ficam prejudicados os trabalhadores, as áreas de saúde e educação e, por consequência, a sociedade, que já tem sofrido muito com as mazelas da saúde”, afirmou.

Membros do CNS cobraram por que, exatamente, na reunião que discute a EBSERH, não está acontecendo a transmissão em tempo real no site do Conselho. Questionaram por que o presidente da EBSERH mandou um assessor em seu lugar. Questionaram, ainda, por que a moção de repudio contra a EBSERH, aprovada pelo CNS, não foi publicada o site do Conselho. Encerraram a fala conclamando todos a apoiarem a Ação de Inconstitucionalidade  (ADIN) contra a EBSERH, “ou a saúde é um direito ou uma mercadoria”, declararam.

A FASUBRA propôs durante sua explanação um plano de ação contra a EBSERH:

– Uma ADIN contra a EBSERH;
– Organizar lutas nos Conselhos Universitários contra a EBSERH;
– Mudança no modelo curricular dos cursos da área de saúde com vista à efetivação do SUS;
– Mudança no modelo de atenção à saúde, com a pratica de promoção à saúde com as necessárias ações intersetoriais;
– Implementação de um Plano de Carreiras para o SUS, baseado nas diretrizes do PCCS-SUS;
– Definição das políticas de Educação e Saúde como políticas de estado e não de governos;
– Que o financiamento dos HUs seja feito pelo MEC, Ministério da Saúde e
Ministério da Ciência e Tecnologia.

A Federação foi apoiada em suas posições pelo CNS, que reafirmou, por meio de seus conselheiros, a oposição à EBSERH.

Por João Camilo
Jornalista

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