CEA, CONTUA E ISP DEFENDEM UNIDADE DOS TRABALHADORES CONTRA NEOLIBERALISMO

21:40 | 11 de abril de 2012

Os mais de mil delegados que participam do XXI Confasubra foram contemplados na terça-feira (11), com a presença de representantes da Confederação dos Educadores das Américas (CEA), da Confederação dos Trabalhadores das Universidades das Américas (CONTUA) e da Internacional dos Serviços Públicos (ISP), respectivamente Fernando Rodal, Alfredo Peña e Mônica Valente, que irão acompanhar das as atividades do Congresso.

Mônica Valente, cumprimentou os delegados e disse que o momento atual de crise econômica representa um grande desafio para os trabalhadores que terão que ser ainda mais combativos, ainda mais aguerridos na luta contra os “resquícios” do neoliberalismo que têm afrontado os trabalhadores. “Em todo o mundo há resistência à crise, as greves e paralisações ocorrem em vários países porque os patrões querem reduzir direitos dos trabalhadores, dos servidores públicos para bancar os prejuízos originados pelo sistema financeiro”, analisou.

Ela parabenizou a Fasubra Sindical pela grande luta que tem implementado em prol da melhoria da qualidade na educação superior, e em defesa da educação pública e gratuita. Para Valente, a Fasubra não tem apenas sido determinada em atuar pela valorização dos técnico-administrativos, mas vai além dos interesses da categoria, pois acredita e investe em um projeto maior de transformação social, em um modelo justo de universidade cidadã. “Por isso desejo a todos vocês um congresso forte, e que resulte em um plano de lutas aguerrido como é característica da Fasubra elaborar”, concluiu.

Pela Confederação dos Trabalhadores das Universidades das Américas (CONTUA), Alfredo Peña saudou os participantes do Confasubra e manifestou alegria em estar no Brasil para acompanhar as discussões dos trabalhadores administrativos em educação das universidades brasileiras.

Para ele a Fasubra é uma importante aliada no combate à valorização dos servidores das universidade de toda a América Latina, desde que o Brasil é um pais de dimensões continentais, que tem enfrentado as conseqüências do governo neoliberal de privatização do ensino superior. Segundo ele, a Fasubra é um grande foco de resistência a esse modelo econômico. “Existe um grande ataque à educação pública pelas forças neoliberais,  principalmente às universidades. Por isso, é fundamental estarmos unidos, nós da Fasubra e da Contua, para combater essa investida negativa”,
concluiu.

Bastante emocionado, o integrante da CEA, Fernando Rodal, conclamou a todos os atores que fazem a educação para estarem juntos adotando ações queinovem em atividades e movimentos. “Precisamos ter u m pensamento criativo, temos que ser capazes de nos superar para poder avançar, para evoluirmos com fraternidade e respeito à sociedade”, defendeu.

Concluindo ele reafirmou que sem luta, sem empenho não há progresso na educação, principalmente com um modelo econômico tão opressor como o neoliberalismo que sufoca as necessidades sociais, e age em toda a América para suprimir direitos de trabalhadores.

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Texto: Carla Jurumenha – ASCOM FASUBRA Sindical

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