Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha
O Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha foi instituído em 1992 no 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, na República Dominicana. O evento surgiu para dar visibilidade à luta das mulheres negras contra a opressão de gênero, a exploração e o racismo.
No Brasil, a data homenageia a guerreira e líder quilombola Tereza de Benguela, símbolo de luta e resistência do povo negro. Tereza é homenageada desde a aprovação da Lei nº 12.987/2014.
Sempre à frente na batalha contra a escravização, Tereza viveu no século 18 e chegou a ser chamada de rainha, quando comandou a estrutura política, administrativa e econômica do quilombo do Quariterê. Sua liderança se destacou com a criação de uma espécie de Parlamento e de um sistema de defesa. Ali, era cultivado o algodão, que servia posteriormente para a produção de tecidos. Havia também plantações de milho, feijão, mandioca, banana, entre outros.
O Dia da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra reforçam a luta histórica das mulheres negras por sobrevivência em uma sociedade estruturalmente racista e machista.
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