XXV Seminário Nacional de Segurança nas IPES e EBTTs

18:17 | 8 de novembro de 2016


 

Começou nesta segunda-feira, dia 7, e prossegue até sábado, dia 12, o XXV Seminário Nacional de Segurança das Instituições Públicas de Ensino Superior (Ipes) e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (EBTT), das 9h às 17h, no auditório Horácio Macedo (Roxinho), no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), na Cidade Universitária.

A Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento (PR-3) e o Sintufrj são os anfitriões do evento, que objetiva discutir a elaboração e a implantação de uma política institucional de segurança para as instituições. Toda comunidade universitária está convidada a prestigiar a atividade.

Projeto da Fasubra


O seminário debaterá também o projeto de segurança para as instituições elaborado pela Fasubra. A Federação entende que a necessidade de se institucionalizar uma política de segurança passa pelo investimento em concurso público, pelo reconhecimento da função estratégica da segurança no ambiente universitário e pelo papel dos vigilantes do quadro efetivo.

 

De acordo com a Federação, o despertar da consciência de que a universidade não é uma ilha e não está imune a questões sociais, entre elas a violência urbana, impõe o desafio de se pensar e construir políticas que contribuam, no espaço acadêmico, para a reflexão acerca da violência social, suas causas, prevenção e combate.

Nesse debate, deve ser respeitada a missão da universidade, que, na área de segurança, não deve se restringir apenas à ação do combate ao crime. Por essa razão, é necessário o desenvolvimento de programas permanentes de capacitação e formação de vigilantes, bem como a manutenção do quadro regular de pessoal ingresso na universidade por meio de concursos público.

A Fasubra entende que a segurança universitária extrapola as formas corriqueiras de enfrentamento e criminalização do movimento social. Assim, o exercício da segurança na universidade deve ter como premissa a tolerância e a compreensão dos particulares da comunidade universitária, que tem como característica principal a liberdade de organização, de manifestação e de produção de conhecimento.

Com base nesse entendimento, a Federação defende que a política de segurança a ser construída para as instituições de ensino superior deve atentar para o perfil da universidade, sem, contudo, deixar de estar inserida nas diretrizes nacionais de Segurança Pública.

Para refletir


A expansão da universidade e a carência de vigilantes no quadro regular tornaram-se um problema crucial para a universidade, analisa a Fasubra. As precarizações das relações de trabalho com a terceirização, principalmente nos setores de segurança, avançaram desordenadamente. É reconhecido o esforço do quadro regular de vigilantes das Ifes, mas a realidade estrutural mostra que se amplia o sentimento de insegurança dentro dos campi.

 

Atualmente, neles são reproduzidas as formas de violência que ocorrem em todas as camadas da sociedade. O problema se agrava na universidade que funciona em três turnos. E, dada a peculiaridade geográfica e espacial de alguns campi, somado ao baixo número de pessoal do quadro efetivo, a problemática torna-se complexa.

 

Assessoria de Comunicação – SINTUFRJ

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