Veto 17/2020: Trabalhadores e trabalhadoras do serviço público sofrem nova derrota com veto a reajustes
Após intensa pressão do governo federal e do próprio presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, deputados e deputadas federais mantiveram o Veto 17/2020, que congela o reajuste/recomposição salarial até o final de 2021, de servidoras e servidores públicos de áreas como educação, saúde, segurança pública, além de trabalhadores de limpeza urbana, assistentes sociais e serviços funerários, que estão envolvidos diretamente ao combate da COVID-19.
Em sessão do Congresso Nacional, senadores haviam derrubado o veto na última quarta-feira (19/08), mas como a votação pela Câmara foi adiada para ontem (20/08), houve tempo para articulações políticas pelo governo com líderes aliados para conseguir votos a favor do veto. Com a medida, fica proibido reajuste salarial para todas as categorias do serviço público, nos âmbitos federal, estadual e municipal.
Na avaliação da FASUBRA Sindical, é mais um golpe nos direitos das trabalhadoras e trabalhadores do serviço público, que não podem ser usados como moeda de troca pelo governo. São esses profissionais que estão enfrentando diariamente a luta contra a pandemia da COVID-19, arriscando suas vidas já que estão mais vulneráveis ao novo coronavírus, pela natureza das suas atividades, para salvar os contaminados e conter a disseminação no país. O governo, porém, insiste em manter sua política de cortes e austeridade, onde novamente quem pagará a conta será a classe trabalhadora.
A votação contou com 316 votos pela manutenção do veto (sim) e 165 pela derrubada (não), além de duas abstenções. Veja como cada deputado e deputada votou.
Fora Bolsonaro e Mourão!
Todas as Vidas Importam!
A Vida Acima do Lucro!
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