Técnico-Administrativos em Educação das IFES paralisam atividades e fazem manifestações por todo o país e marcha em Brasília.
No Distrito Federal, Marcha da Saúde reúne 5 mil pessoas na esplanada
Conforme orientação de nossa última plenária nacional, e defendendo o FORA TEMER, foi construído nesse último dia 06 paralisações e manifestações por todo o país, mostrando que nossa categoria está contra as tentativas de ataques aos trabalhadores via reforma da previdência, defenderá o direito de greve, está contra o desmonte na saúde e educação, não aceita a possibilidade de descumprimento do acordo de greve, e resistirá ao PL 257/16 (agora na forma de PEC 241/16).
Com presença de caravanas de base e trabalhadores da UnB, a direção da Fasubra, representada nessa atividade por Rogério, Eurídice, Roberto, Darci, Genézio e Fatinha, participou do ato, destacando entre outros pontos a necessidade da luta pelo Fora Temer, o enfrentamento ao sistema da dívida pública, a importância da unificação das lutas em defesa da saúde, educação e previdência, apoiando as ocupações e a resistência, e já preparando outra paralisação para 11 de agosto, além de exigir o cumprimento do acordo de greve.
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira oito projetos que tratam de reajustes salariais para servidores públicos civis e militares federais. Nesse rol, tramita o PLC 34/2016, que contém as novas tabelas salariais dos técnicos administrativos para agosto e janeiro próximos. Os projetos ainda serão analisados pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) antes de irem para o Plenário, e posteriormente para sansão presidencial.
Nessa atividade em Brasília, cerca de cinco mil pessoas participaram da Marcha da Saúde, da Seguridade e da Democracia, realizada na Esplanada dos Ministérios. A manifestação, que teve como foco principal a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), reuniu centenas de entidades de todo o país.
O presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ronald Ferreira dos Santos, mostrou preocupação com os cortes já anunciados pelo governo interino e garantiu que manifestações como a da marcha continuarão a serem realizadas. “Estamos saindo às ruas hoje, amanhã e sempre, para dizer que não queremos nenhum direito a menos”, afirmou Ronald, se referindo à defesa do SUS.
Na defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Seguridade Social, participaram as entidades que compõem o Conselho Nacional de Saúde, que organizou a marcha, Fenasps, CFESS, diversas Centrais Sindicais, Frente das Nações Indígenas, CNBB, alguns deputados federais, e movimentos populares, como MST, MTST e o Movimento Resistência Popular (MRP).
Além de representantes de diversos movimentos sindicais e em defesa do SUS, a Marcha em Defesa da Saúde, da Seguridade e da Democracia trouxe também um defensor estrangeiro do sistema de saúde brasileiro. Quando foi instituído pela Constituição Federal de 1988, o SUS foi considerado um dos mecanismos de financiamento da saúde mais respeitado do mundo. “O SUS não é só um sonho do Brasil, mas é de todos os países da América Latina”, testemunha Jorge Yabkowski, da Central dos Trabalhadores da Argentina, que veio ao Brasil para participar do ato desta quarta-feira.
Nossos próximos passos agora se darão no lançamento nesse próximo dia 13, no Rio de Janeiro, da Frente Nacional contra o Projeto Escola sem Partido (que em essência é a lei da mordaça na educação), e na articulação com o maior número possível de entidades da educação na construção de uma forte paralisação em 11 de agosto.
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