SPFs protocolam reivindicações do funcionalismo público federal

20:08 | 19 de fevereiro de 2018


 

Lançamento da Campanha Salarial 2018 destaca a luta em defesa do serviço público e da Categoria.

 

Na tarde desta segunda-feira, 19, representantes  do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e do Fórum Nacional Permanente  de  Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) protocolaram as reivindicações do funcionalismo público Federal no Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG). Os diretores Gibran Jordão e Lázaro Rodrigues representaram a FASUBRA Sindical.

 

Os servidores públicos federais presentes realizaram um ato em frente ao ministério com faixas, bandeiras, carro de som, gritando palavras de ordem: “FORA TEMER”.

 


 

Abertura de negociações

O documento de sete páginas encaminhado ao ministro do Planejamento, Dyogo Henrique de Oliveira, retrata o descumprimento de cláusulas de acordos firmados em 2015. As entidades responsabilizam o governo, caso o orçamento de 2019 seja aprovado neste ano, sem a abertura de negociações, “podendo colocar em risco o comprometimento das políticas públicas perante a sociedade da esfera de competência do governo federal”.

 


 

De acordo com o ofício, a abertura de negociações da pauta dos trabalhadores é um dever  garantido pela Constituição Federal.  A pauta da Campanha Salarial 2018, reivindicações referentes à Previdência do funcionalismo público, condições de trabalho e os eixos gerais foram detalhados, com destaque à composição de uma mesa de negociação urgente e calendário de reuniões.

 

Confira a pauta protocolada.

 

Para a FASUBRA, é um dia de luta muito importante onde os trabalhadores retomam toda força da campanha salarial e contra a reforma da Previdência, justamente no dia em que o governo Temer e Congresso Nacional devem aprovar o decreto que institui uma intervenção militar nas instâncias de segurança público do estado do Rio de Janeiro.

 


 

“Esse governo vem atacando direitos sociais e democráticos e nós precisamos organizar em unidade com as centrais sindicais, movimentos sociais, o funcionalismo e trabalhadores da iniciativa privada a nossa resistência”, afirmou Gibran Jordão.

 

Para o coordenador é necessário construir atos para o dia 28 de fevereiro e criar condições para uma Greve Geral no país. “Só com uma Greve Geral nós vamos, de fato, barrar de vez toda essa ofensiva do governo Temer aos direitos sociais e democráticos”, finalizou Jordão.  

 

Assessoria de Comunicação FASUBRA Sindical

 

 

 

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