Saúde mental, assédio moral e desafios no serviço público marcam segunda mesa do Encontro Nacional de Políticas Sociais

12:03 | 27 de setembro de 2025

A segunda mesa do Encontro Nacional de Políticas Sociais: Contra o Assédio Moral, Sexual e Saúde Mental, na sexta-feira (26), destacou os impactos do assédio nas relações de trabalho e seus reflexos diretos na saúde mental dos servidores.

A mesa foi mediada pela Coordenação de Políticas Sociais e contou com a participação dos palestrantes Bianca Zupirolli e Nelson Aleixo.

Bianca Zupirolli apresentou um panorama sobre os principais sintomas físicos e emocionais que podem evoluir para transtornos mentais. “O assédio é um caminho direto para o adoecimento do(a) trabalhador(a), comprometendo a dignidade do indivíduo e a produtividade das Instituições. Os principais transtornos observados no servidores públicos são burnout, depressão e ansiedade.

É fundamental que os sinais sejam percebidos a tempo”, destacou.
Bianca relatou experiências vividas em sua prática profissional e citou sintomas recorrentes, como alterações de peso, irritabilidade, lapsos de memória, isolamento social e insônia.

Segundo ela, o estresse crônico — silencioso e prolongado — é o mais perigoso e mais difícil de ser percebido. “No serviço público, esse quadro leva muitos trabalhadores a pedirem transferência ou remoção, transformando as Instituições de Ensino em local de passagem para outros concursos, perdendo muitos talentos”, completou.

Nelson Aleixo da Silva Júnior aprofundou a discussão sobre assédio moral, chamando atenção para a naturalização dessa prática. “Muitas vezes começa como uma brincadeira e, quando menos se percebe, já virou prática de humilhação. A imposição de metas impossíveis também é assédio moral, pois destrói a criatividade e gera ansiedade”, afirmou.

Aleixo apresentou ainda dados de pesquisas que associam o assédio moral a sintomas como baixa autoestima, depressão, ideação suicida e até estresse pós-traumático. Para ele, o enfrentamento deve ser coletivo: “O assédio retira do(a) trabalhador(a) não apenas sua tranquilidade, mas também sua honra e dignidade. Trata-se de uma prática cultural que precisa ser enfrentada.”
Após as exposições, o debate foi aberto para as pessoas presentes no encontro.
Nos encaminhamentos finais, Bianca Zupirolli reforçou a importância do acolhimento, da escuta e do acompanhamento psicológico como estratégias para impedir que o servidor permaneça isolado diante do sofrimento.

Saúde mental, assédio moral e desafios no serviço público marcam segunda mesa do Encontro Nacional de Políticas SociaisA segunda mesa do Encontro Nacional de Políticas Sociais: Contra o Assédio Moral, Sexual e em Defesa da Saúde Mental, na sexta-feira (26), destacou os impactos do assédio nas relações de trabalho e seus reflexos diretos na saúde mental dos servidores.

A mesa foi mediada pela Coordenação de Políticas Sociais e contou com a participação dos palestrantes Bianca Zupirolli e Nelson Aleixo.

Bianca Zupirolli apresentou um panorama sobre os principais sintomas físicos e emocionais que podem evoluir para transtornos mentais. “O assédio é um caminho direto para o adoecimento do(a) trabalhador(a), comprometendo a dignidade do indivíduo e a produtividade das Instituições. Os principais transtornos observados no servidores públicos são burnout, depressão e ansiedade.

É fundamental que os sinais sejam percebidos a tempo”, destacou.

Bianca relatou experiências vividas em sua prática profissional e citou sintomas recorrentes, como alterações de peso, irritabilidade, lapsos de memória, isolamento social e insônia.

Segundo ela, o estresse crônico — silencioso e prolongado — é o mais perigoso e mais difícil de ser percebido. “No serviço público, esse quadro leva muitos trabalhadores a pedirem transferência ou remoção, transformando as Instituições de Ensino em local de passagem para outros concursos, perdendo muitos talentos”, completou.

Nelson Aleixo da Silva Júnior aprofundou a discussão sobre assédio moral, chamando atenção para a naturalização dessa prática. “Muitas vezes começa como uma brincadeira e, quando menos se percebe, já virou prática de humilhação. A imposição de metas impossíveis também é assédio moral, pois destrói a criatividade e gera ansiedade”, afirmou.

Aleixo apresentou ainda dados de pesquisas que associam o assédio moral a sintomas como baixa autoestima, depressão, ideação suicida e até estresse pós-traumático. Para ele, o enfrentamento deve ser coletivo: “O assédio retira do(a) trabalhador(a) não apenas sua tranquilidade, mas também sua honra e dignidade. Trata-se de uma prática cultural que precisa ser enfrentada.”
Após as exposições, o debate foi aberto para as pessoas presentes no encontro.
Nos encaminhamentos finais, Bianca Zupirolli reforçou a importância do acolhimento, da escuta e do acompanhamento psicológico como estratégias para impedir que o servidor permaneça isolado diante do sofrimento.

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