Repressão violenta da polícia do DF deixa dezenas de feridos em manifestação contra a PEC 55/16

12:59 | 1 de dezembro de 2016

 

 

Milhares de trabalhadores técnico-administrativos em greve participaram da manifestação, e segundo relatos, nem na época da ditadura presenciaram tanto terror e violência.

 

Bombas, gás de pimenta, investidas do batalhão de choque e cavalaria da polícia do Distrito Federal (DF) recepcionaram violentamente milhares de trabalhadores do serviço público e estudantes no Ato Ocupa Brasília, em frente ao Congresso Nacional.

 

Na tarde de 29 de novembro, a manifestação contra a aprovação da PEC 55/16, que limita investimentos em políticas públicas por 20 anos, começou em frente à Catedral, onde os trabalhadores e estudantes das universidades e secundaristas se concentraram.

 


 

 

Logo em seguida, desceram em marcha rumo ao congresso com palavras de ordem, faixas e bandeiras, protestaram contra a proposta e pelo Fora Temer, enquanto acontecia a votação em primeiro turno da PEC 55/16 no Senado Federal.

 

Após alguns minutos em frente ao congresso, o batalhão de choque e cavalaria da polícia do Distrito Federal investiu contra milhares de trabalhadores e estudantes desarmados. Com bombas, gás de pimenta, balas de borracha, dezenas de viaturas e helicópteros perseguiram os manifestantes até a Catedral, sem direito a defesa.

 


 

 

Muitos ficaram feridos pelo lançamento das bombas de forma indiscriminada, dentre eles, crianças e idosos, necessitando de atendimento médico.

 

Milhares de trabalhadores técnico-administrativos em greve de diversos estados participaram da manifestação, e segundo relatos, nem na época da ditadura presenciaram tanto terror e violência. Compararam o ocorrido a um cenário de guerra.

 

A grande mídia não enfatizou o ocorrido, um dos mais violentos contra uma manifestação de trabalhadores e estudantes pelo direito à saúde, educação e políticas públicas.

 

Enquanto a situação era caótica lá fora, dentro do congresso assistiam de camarote a situação com direito a comes e bebes.

 

 Foto: Gisele Arthur

 

Assessoria de Comunicação FASUBRA Sindical

 

 

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