Racismo Estrutural no Brasil e na América Latina

13:35 | 2 de março de 2020

A sociedade brasileira, que foi a última a abolir a escravidão, tem um passado escravagista que comprova tal afirmação e um verdadeiro genocídio a povos originários que datam desde 1500.

Racismo Estrutural pode ser observado quando os índices de desemprego e trabalho informal acometem mais a população negra, ou quando mulheres negras têm os piores salários e são mais assediadas e objetificadas (sendo chamadas pejorativamente de mulatas, por exemplo). Racismo Estrutural é quando a maioria dos pobres no Brasil são negros e negras e vítimas diárias da violência policial enquanto braço armado do Estado.

Observa-se Racismo Estrutural no Brasil hoje quando o Presidente da República se refere a comunidades quilombolas falando em “arrobas”, equiparando-os a animais. Ou ainda quando o mesmo diz que indígenas estão “cada vez mais sendo seres humanos”. Tratar outras etnias de maneira animalesca remete ao fim da Idade Média, que elencava aqueles que tinham “alma” ou não. Foi com esse “argumento” que colonizadores ou matavam ou catequizavam indígenas no Brasil. Situação essa que tem voltado à tona no Governo Bolsonaro, que colocou um missionário evangélico para chefiar a coordenação de povos isolados na FUNAI.

A FASUBRA tem um histórico de décadas de combate ao racismo e diante de tantos ataques e retrocessos, não seria diferente agora. Para enfrentar esse governo temos de instrumentalizar nossa categoria, principalmente os segmentos mais atingidos pela política discriminatória de Bolsonaro.

Na sexta-feira, dia 13/03, durante a Plenária Nacional da FASUBRA falaremos sobre racismo e desmascaremos privilégios!

Coordenação de Raça e Etnia.

Imagem em destaque: Agência Brasil 

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