Paulo Paim é eleito presidente da CPI da Previdência no Senado

15:00 | 27 de abril de 2017

 

A comissão tem por objetivo verificar as dívidas de grandes empresas com a Previdência, a sonegação e a concessão de anistias, desonerações e desvinculações tributárias que causaram a redução do caixa.

 

 

Nesta quarta-feira, 26, o senador Paulo Paim (PT/RS) foi eleito presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência, após a instalação dos trabalhos. O senador Hélio José (PMDB/DF) será o relator e o senador Telmário Mota (PDT/RR) eleito vice-presidente.

 

A comissão tem por objetivo verificar as dívidas de grandes empresas com a Previdência, a sonegação e a concessão de anistias, desonerações e desvinculações tributárias que causaram a redução do caixa. Formada por sete membros titulares e cinco suplentes, a comissão se reunirá toda terça-feira, às 8h30min. O prazo de funcionamento será de 120 dias, e pode ser prorrogado para mais 120 dias.

 

Para a FASUBRA, a instalação da CPI da Previdência,  é resultado da luta pela efetivação da comissão,  após a coleta das 62 assinaturas de senadores, para investigar os desvios na Previdência Social.

 

“Em um movimento contrário à absurda reforma de Temer, queremos demonstrar que as isenções, fraudes, sonegações e corrupção são os adversários da Previdência, e não as aposentadas e aposentados atuais, e futuros”. Segundo a Federação, a Previdência é  superavitária, e a reforma proposta visa unicamente os interesses dos banqueiros, que precisam de mais superávit para lucrar com a ilegítima dívida pública.

 

A CPI será presidida pelo senador Paulo Paim, defensor da previdência pública. Mas a FASUBRA destaca que há também integrantes da base do governo na comissão, em postos chaves. “Necessitamos da ação nas ruas, na Greve Geral que acontece neste dia 28 de abril para pressionar os resultados, de forma que isso auxilie a desconstrução do discurso falacioso do governo, que fala de um déficit inexistente para atacar os direitos das trabalhadoras e trabalhadores”.

 

A Federação considera como absurda a tentativa do governo de alterar a Previdência Social, por meio de um congresso de indiciados em esquemas de corrupção, sem que haja minimamente uma apuração da situação da Previdência e debate com a sociedade. “A população jamais aceitaria ser sacrificada em benefício dos que exploram os recursos da nação”.

 

Com informações: Agência Senado

Imagem: Jefferson Rudy/ Agência Senado

 

Assessoria de Comunicação FASUBRA Sindical

 


 

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