GREVE DA FASUBRA RECEBE APOIO NACIONAL E INTERNACIONAL

19:08 | 15 de junho de 2011

 A greve dos TA´s entrou hoje no seu décimo dia, tendo recebido apoio das centrais sindicais ( CUT, CTB, CSP-Conlutas e Intersindical) e da Confederação de Educadores Americanos – CEA. Veja abaixo a integra das notas publicadas nos site das centrais e nota da CEA.

CONFEDERACION DE EDUCADORES AMERICANOS-CEA

ASUNTO:SOLIDARIDAD CON LOS SINDICATOS DE LA EDUCACION Y SERVIDORES PUBLICOS DEL BRASIL

ESTIMADOS/ASCRAS/OS
SINASEFE-ANDES-FASUBRA

                                                          La Confederacion de Educadores Americanos-CEA, enterada de la Campaña Salarial iniciada por los sindicatos de la educacion afliados a nuestra Confederacion (FASUBRA, SINASEFE,ANDES), manifiesta su apoyo y solidaridad con la misma.

A los Servidores Publicos Federales que se encuentran defendiendo sus derechos y luchan por evitar reformas que retiren conquistas o intenten reglamentar el derecho de huelga.

Por una politica verdaderamente avanzada y moderna que debe respetar los convenios colectivos, los cuales deben mantener el poder de compra e ir incrementandolo para mejorar el salario real, unica forma de no hacer desaparecer conquistas salariales.

Es un hecho de justicia social e igualdad, tratar de igual manera a los trabajadores activos/as,aposentados/as y pensionistas:  mismo salario, mismo reajuste!!

No a la privatizacion de Hospitales Universitarios, No al congelamiento de salarios del funcionalismo por 10 años!!

Nos mantendremos atentos a la evolucion de la Campaña Salarial de los Servidores Publicos del Brasil y en particular de nuestros hermanos educadores!!!…. UNIDAD, SOLIDARIDAD Y LUCHA!!!!!

PROF. FERNANDO RODAL
PRESIDENTE de la C.E.A.

 

Moção de apoio da CUT à greve da FASUBRA

10/06/2011

Central envia solicitação ao Governo pedindo a reabertura do processo de negociação

Escrito por: CUT Nacional

Interrupção das negociações. Esta foi a resposta do secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, aos trabalhadores e trabalhadoras nas universidades públicas brasileiras. Por meio de um ofício enviado à coordenação geral da FASUBRA, o secretário cancelou a reunião que aconteceria na terça-feira, dia 7, e informou que as negociações estão suspensas devido à greve nacional chamada pela entidade. 

A greve por tempo indeterminado teve início na segunda-feira, dia 6 de junho, com adesão de trabalhadores de 27 universidades federais. 

Diante da obstrução dos canais de negociação entre o Governo Federal e os servidores, a CUT Nacional enviou uma solicitação ao secretário Duvanier para que o Governo Federal reabra o processo de negociação com a FASUBRA e atenda às justas reivindicações de mais de 180 mil trabalhadores. (Clique aqui para ler a carta). 

A CUT apóia a greve da FASUBRA e conclama as entidades CUTistas a apoiarem esta luta, fortalecendo as mobilizações para conquistas de ganhos reais e valorização dos trabalhadores. 

As reivindicações dos mais de 180 mil trabalhadores técnico-administrativos em educação constantes na pauta da Campanha Salarial, protocolada no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, entre outras, são as seguintes: 

– Apresentação de recursos orçamentários para serem alocados no piso da Tabela Salarial;

– Propostas que resolvam a questão do Vencimento Básico Complementar e reposicionamento dos aposentados, com ampliação dos direitos para 2011;

– Resolução do Anexo IV, com ampliação de percentual horizontal para todas as classes e Reajuste de benefícios, a partir de 2011.

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Direção da CTB apoia greve da Fasubra Sindical

 

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB, em respeito à Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras – FASUBRA Sindical, entidade nacional que congrega sindicatos de 43 universidades federais, representando mais de 180 mil trabalhadores (as) técnico-administrativos das Instituições Federais de Ensino Superior, hipoteca total apoio à greve e se compromete a envidar esforços junto ao Governo Federal no sentido do atendimento da pauta reivindicada.

A decisão justa de deflagração de greve nacional em razão da frustração do processo de negociação que vem se arrastando desde 2007, fruto do Termo de Compromisso acordado entre a Federação e o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, quando do encerramento da greve de 2007 e motivada pela ausência de proposta concreta que atende a pauta do movimento sindical.

A CTB apoio a pauta de reivindicações da categoria:

1. Apresentação de recursos orçamentários para serem alocados no piso da Tabela Salarial para 2011 ou 2012;
2. Propostas que resolvam a questão do VBC e reposicionamento de aposentados, com ampliação de direitos para 2011;
3. Avanços nas propostas que possibilitem resolução sobre a racionalização de cargos, conforme deliberação de plenária da Federação, ainda em 2011;
4. Resolução do Anexo IV, com ampliação de percentual horizontal para todas as classes e
5. Reajuste dos benefícios, a partir de 2011

A direção
São Paulo, 13 de junho de 2011

 

NOTA DA INTERSINDICAL SOBRE A GREVE NACIONAL DEFLAGRADA PELA FASUBRA

As políticas do Governo Federal, referentes ao Estado e ao  
funcionalismo, vêm demonstrando um processo privatizante e de redução  
de direitos trabalhistas. Está em curso no país de forma acelerada uma  
Reforma Administrativa que reduz o papel do Estado, ataca direitos  
trabalhistas e abre às empresas privadas o filão bilionário dos  
serviços públicos.

A MP520, momentaneamente derrotada no congresso, mas que voltará sob  
nova forma jurídica para atacar a classe, buscava desvincular de uma  
só canetada os Hospitais Universitários das Instituições Federais de  
Ensino Superior em todo o país, centralizando-os em uma Empresa  
Pública, de direito privado. Nessa empresa, os trabalhadores seriam  
celetistas, teriam um fundo de pensão, e seu ingresso se daria por  
concurso “simplificado”. A empresa, ao contrário do que exige a  
Constituição Federal, não teria garantido o Controle Social. Estes  
hospitais são responsáveis por 90% dos procedimentos de alta  
complexidade do sistema de saúde do país, e é neste filão que os  
planos de saúde estão de olho.
Soma-se a isso as medidas de arrocho para garantir o superávit e os  
lucros dos banqueiros. Desde o PL 549, de congelamento salarial por  
uma década, até a completa inexistência de propostas concretas nas  
diversas tentativas de negociação desenvolvidas pelas entidades do  
funcionalismo, só o que se demonstra concreto é a enrolação e o  
desrespeito aos trabalhadores.
A resposta do funcionalismo está em curso, desde o dia 16 de  
fevereiro, quando ocorreu uma grande Marcha unificada do Funcionalismo  
Federal em Brasília, por aumento salarial e contra estas  
contra-reformas, e depois no dia 13 de abril, quando os federais  
retornaram a Brasília.
Agora vivemos um novo patamar na resistência do funcionalismo. Em 06  
de junho teve início a Greve Nacional dos técnico-administrativos nas  
Universidades Federais, com uma ampla e rápida adesão por todo o país,  
em torno a uma justa pauta que não encontra respostas positivas por  
parte do Governo. Os gestores governamentais apostam no impasse e na  
intransigência, afirmando que não pretendem negociar com os grevistas.
Através da Fasubra, os servidores técnico-administrativos, sem solução  
frente ao arrocho decorrente da inexistência de previsão de reposição  
de perdas e revisão salarial nos anos de 2011 e 2012, e diante dos  
impasses na correção de sua carreira, estão em luta por:

  1. Apresentação de recursos orçamentários para serem alocados no  
piso da Tabela Salarial para 2011 ou 2012;
2. Propostas que resolvam a questão do VBC e reposicionamento de  
aposentados, com ampliação de direitos para 2011;
3. Avanços nas propostas que possibilitem resolução sobre a  
racionalização de cargos, conforme deliberação de plenária da  
Federação, ainda em 2011;
4. Resolução do Anexo IV, com ampliação de percentual horizontal para  
todas as classes e
5. Reajuste dos benefícios, a partir de 2011.

Não podemos aceitar a destruição dos serviços públicos, já tão  
dilapidados pela ausência de verbas e políticas voltadas a atender  
dignamente o conjunto da população. Precisamos fortalecer as justas  
reivindicações da classe, e construir uma rede de solidariedade ativa  
a essa greve.
Desde a presença da Intersindical na nova Marcha Nacional do  
funcionalismo, prevista para o próximo dia 16, nossa solidariedade  
deve passar pela atuação em cada estado, buscando interagir e unificar  
as diversas lutas em curso, participando e apoiando os atos do  
funcionalismo e dos técnico-administrativos em particular,  
estabelecendo pressão sobre os parlamentares nas próprias bases,  
construindo espaços de imprensa, começando pela própria imprensa  
sindical que deve fazer a cobertura dessa greve, e impulsionando a  
visibilidade junto à sociedade, e a pressão para que se estabeleça o  
processo negocial e o atendimento da pauta de reivindicações.
Todo apoio à luta dos trabalhadores técnico-administrativos das Universidades

Coordenação Nacional da Intersindical

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São Paulo, 10 de junho de 2011.

 

        De acordo com as deliberações da Coordenação Nacional da

CSP-CONLUTAS, realizada nos dias 03, 04 e 05 de junho último na

cidade de São Paulo, vimos à categoria dos trabalhadores técnicos

administrativos das Universidades Federais para apresentar nosso mais

irrestrito apoio à sua luta em defesa de suas reivindicações e a

busca incessante por uma universidade pública e de qualidade, que

esteja ao alcance, sobretudo, do povo trabalhador de nosso país.

 

        Neste momento, frente a intransigência e recusa do governo da

presidente Dilma Rousseff em atender as demandas da categoria, ao

mesmo tempo que privilegia a política de ajuste fiscal com

aplicação de corte de R$ 3,1 bilhões no orçamento da educação,

os trabalhadores organizados pela FASUBRA – SINDICAL não tiveram

escolha senão que a deflagração da greve nacional, iniciada no dia

06 de junho. Neste sentido, nossa posição enquanto Central Sindical

e Popular comprometida apenas com as lutas e os interesses da classe

trabalhadora, não poderia ser outra: ESTAMOS AO LADO DOS

TRABALHADORES DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS E DE SUA GREVE E CONTRA A

INTRANSIGêNCIA DO GOVERNO FEDERAL E SUA POLíTICA.

 

        As respostas dos governos às lutas dos trabalhadores,

invariavelmente, são a intransigência, a truculência e, não raro,

a criminalização dos movimentos. O exemplo mais recente é o

tratamento que vem sendo dedicado pelo governo de Sérgio Cabral

(PMDB) aos heróicos bombeiros e sua luta no Rio de Janeiro, ou seja,

repressão, aprisionamento e processos criminais. No governo federal,

cujo vice-presidente, é do mesmo partido do governador do RJ, as

coisas não são muito diferentes. Penalizaram as mais recentes greves

do funcionalismo com descontos e abriram uma série de processos

administrativos disciplinares contra várias lideranças grevistas.

 

        Por outro lado, há meses os servidores federais vêm tentando

negociar suas reivindicações com os representantes do governo, mas o

que eles apresentam é um rosário de argumentos para enrolar e nada

avançar nos encontros com as entidades sindicais. Os trabalhadores

das universidades federais cansaram dessa enrolação e resolveram

partir para a luta e o enfrentamento. Qual a resposta do governo?

Fechar as portas para a negociação e ameaçar os grevistas!

 

        Nós, da CSP-CONLUTAS, exigimos o estabelecimento de um piso para a

categoria no valor de três salários mínimos e step de 5% na Tabela

Salarial; reposicionamento e valorização dos salários dos

aposentados; correção dos benefícios e demais pontos da pauta de

reivindicações.

 

        Não aceitamos o congelamento salarial do PLP-549/09. Rechaçamos a

política de cortes ao orçamento e penalização do funcionalismo

público. Exigimos abertura imediata de negociação e atendimento de

todas as demandas dos trabalhadores em greve. Estamos ao lado dos

trabalhadores do serviço público federal em defesa do reajuste

salarial e de melhores condições de trabalho. Pela valorização dos

servidores e do serviço público.

 

        VIVA A GREVE DOS SERVIDORES DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS!!!

 

        Paulo Barela

 

        Secretaria Executiva Nacional  

        CENTRAL SINDICAL E POPULAR – CSP CONLUTAS

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