FASUBRA reforça luta pela educação e contra o retrocesso
A FASUBRA Sindical repudia a fala do pastor e ministro da Educação, Milton Ribeiro, em entrevista à TV Brasil esta semana. Ribeiro defendeu que “as universidades brasileiras deveriam ser para poucos”. Com um pensamento retrógrado e elitista, a afirmação de Ribeiro teve grande repercussão negativa. Na ocasião o ministro sugeriu que o país deveria priorizar o ensino técnico à formação acadêmica. Como exemplo, citou que “tem muito engenheiro, advogado, dirigindo Uber porque não consegue a colocação devida”.
A Federação, em seus mais de 40 anos, luta em defesa de uma educação pública, democrática, gratuita, de qualidade e com acesso a todas e todos. A FASUBRA, em conjunto com outras entidades do setor, reafirma seu posicionamento contrário aos sucessivos ataques e retrocessos na educação promovidos pelo governo Bolsonaro e impulsionará as mobilizações pelo impeachment. O projeto do governo é destruir a educação e um verdadeiro desmanche já está em curso. No próximo dia 18, as técnica-administrativas e os técnico-administrativos em educação vão fortalecer os atos de rua.
Estão na pauta das manifestações pelo “Fora Bolsonaro”, a derrota da PEC da reforma administrativa e também os cortes no orçamento da educação, as intervenções na autonomia das Instituições Públicas de Ensino Superior, o retorno presencial às aulas, sem a devida vacinação (2ª dose) e infraestruturada adequadas, além de outras questões, como o combate ao negacionismo. A educação e a saúde são as áreas protagonistas no combate a crise da pandemia. São as Universidades, os Institutos Federais e os Hospitais Universitários, por meio do SUS, que salvam vidas diariamente, mesmo com toda precarização e a falta de investimentos ao longo dos últimos anos.
Nesta quarta-feira (11/8), os atos previstos pelo Dia do Estudante ganharam força após a declaração do ministro. A UNE, que completou 84 anos ontem, respondeu Ribeiro por meio das redes sociais. “Longe de ser apenas mais uma bravata do bolsonarismo, reproduz uma política de retrocesso que o governo quer instalar na educação brasileira. Ministro, foi-se o tempo que a universidade era lugar para escolhidos e filhos da elite”. Em outro post, destaca que “o apagão na educação é gravíssimo e o MEC atualmente é uma terra sem lei. Há um desmonte de todas as políticas de valorização do setor e o aparelhamento ideológico com evangélicos e militares que não tem nada de técnicos”.
Vai ter luta!
Fora Bolsonaro e Mourão!
Em defesa da Educação!
Foto: UNE.
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