FASUBRA participa de Ato em defesa do Povo Palestino

16:07 | 7 de novembro de 2023

Organizado pelo Comitê de Solidariedade à Palestina do Distrito Federal, no dia 4 de novembro ocorreu mais um ato em Brasília, na Feira da Ponta Norte (216/416 norte), contando com a presença de diversos movimentos sociais, da sociedade civil organizada, além da forte presença da comunidade árabe e Palestina do DF. 

E a FASUBRA Sindical marcou presença, representada pelos coordenadores:  João Daniel de Moura (Coordenador de Estaduais e Municipais), Lucimara da Silva da Cruz (Coordenação de Comunicação Sindical), Maria Tereza Tavares Fujii (Coordenação de Aposentados), Marcelo Rosa Pereira (Coordenação Jurídica e Relações de Trabalho), Elma Dutra (Direção Nacional), Maria Thereza Rodrigues Silveira (Direção Nacional).

Com bandeiras da Palestina, faixas e cartazes, os manifestantes cobraram medidas mais enérgicas do governo brasileiro contra a escalada da guerra, que classificam como um “genocídio” do povo palestino, como suspensão da relação comercial com Israel.

Esteve presente também ao ato da capital federal, o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, que ressaltou a importância das manifestações brasileiras de solidariedade ao povo Palestino.

Presidindo o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), na tentativa de mediar o conflito no Oriente Médio, o Brasil apresentou quatro propostas de acordo entre os países-membros do conselho para um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Porém, as propostas de resolução sobre o conflito foram rejeitadas.

Segundo a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), também foram anunciadas manifestações de apoio ao povo palestino em Belo Horizonte, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, São Paulo, Vitória e diversas outras cidades.

De acordo com o Hamas, os ataques de Israel já mataram ao menos 9.488 pessoas e feriram outras 24 mil na Faixa de Gaza. Representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmam que mais de 1,4 milhão de palestinos já tiveram que deixar suas casas na Faixa de Gaza. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou, na quinta-feira (2/11), que 12 dos 35 hospitais do território palestino não têm condições de atender à população devido à falta de combustível, suprimentos ou por ter sofrido algum dano.

Os hospitais têm sido o principal alvo na Faixa de Gaza, afirmou o presidente do Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal), Ahmed Shehada, durante a manifestação: “Há cerca de 500 pessoas sendo assassinadas por dia. Milhares ainda estão soterradas sob os escombros de prédios atingidos por mísseis israelenses. É preciso parar essa agressão, este genocídio. Isto não é uma guerra. É um genocídio e nenhum ato justifica algo assim. Independentemente de religiões e orientações políticas, os povos livres têm de levantar suas vozes e exigir um imediato cessar-fogo”.

Não se pode ignorar o papel de suporte e incentivo dos EUA aos crimes cometidos pelo estado terrorista de Israel contra civis palestinos em Gaza. Desde seu surgimento, Israel recebe bilhões de dólares do governo estadunidense para gastos militares, revertendo estes em compra de armamento produzido pelo complexo militar industrial dos Estados Unidos. É o lucro da guerra com o patrocínio do genocídio na Palestina.


Manifestantes pró-palestinos foram às ruas em diversas capitais brasileiras e em redor do mundo, como em Londres, Berlim, Paris, Ancara e Istambul para pedir um cessar-fogo na Faixa de Gaza e punição a Israel por ter intensificado a ofensiva na região. No centro de Paris, os manifestantes portavam cartazes com os dizeres “Pare o ciclo de violência” e “Não fazer nada, não dizer nada é ser cúmplice”.

No ato em Brasília, a Coordenadora de Comunicação Sindical da FASUBRA, Lucimara Cruz, falou em nome da entidade em defesa do povo palestino enfatizando o papel da mídia na promoção de uma comoção seletiva e da indução da opinião pública ao apoio ao terrorismo de estado impetrado por Israel. A distorção dos dados impede que se faça uma análise da real situação dos conflitos, a criminalização do movimento de resistência de um povo massacrado dentro de seu próprio território. A injustiça perpetrada contra o povo palestino que até hoje não viu concretizada a criação do Estado Palestino a despeito de ter sido proposto ao mesmo tempo que o Estado de Israel, num Plano de Partilha da Palestina adotado pelas Nações Unidas após a Segunda Guerra em 1947. O Estado de Israel, no entanto, foi criado logo em seguida em 1948, dentro do território palestino, dando início aos conflitos hoje tratados como Questão Palestina.

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