FASUBRA no combate ao HIV
1º de Dezembro é a data do Dia Mundial de Luta contra a AIDS. A ideia de se criar um dia especial para alertar sobre a doença nasceu durante uma Assembléia da Organização Mundial de Saúde (OMS) ocorrida em 1987, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). Em 1988 o Brasil se incorporou e a partir daí todos os anos lança uma campanha publicitária para informar a população sobre formas de prevenção.
Dados do Ministério da Saúde dão conta que entre 1980 e junho de 2012 o país registrou 656.701 casos de AIDS, ou seja, uma média de 36 mil casos a cada ano. As mortes resultantes da doença chegam até 11,5 mil registros por ano. Nos dias atuais, o Ministério avalia que aproximadamente 530 mil pessoas convivam com o HIV/AIDS no Brasil. Dessas, cerca de 140 mil não têm conhecimento que portam o vírus ou nunca se importaram em fazer os testes que detectam o HIV. Segundo a Organização das Nações Unidas, em 2013, 35 milhões de pessoas conviviam com o HIV, 2,1 milhões de pessoas encontravam-se infectadas com o vírus e 1,5 milhão de pessoas faleceram em virtude da AIDS.
A FASUBRA Sindical sempre apóia campanhas com o objetivo de informar a população sobre melhores formas de garantir qualidade de vida, saúde e educação. Nesse sentido, agora vamos falar um pouco sobre a AIDS, doença que pode levar à morte e cujas formas de prevenção ainda são a melhor forma de combate.
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é causada pelo vírus HIV que recebe esse nome porque destrói o sistema imunológico da pessoa infectada. Existem portadores do vírus que passam anos sem apresentar os sintomas da AIDS, ou mesmo sem desenvolver a doença. Os sintomas, no entanto, são caracterizados pelo enfraquecimento do sistema de defesa do organismo e pelo surgimento de doenças oportunistas, que podem ser desde um aparentemente comum resfriado até infecções graves como tuberculose e alguns tipos de câncer.
O vírus da AIDS pode ser encontrado no sangue, sêmen, secreções da vagina e no leite materno e pode ser transmitido através das diversas formas de sexo feito sem uso de preservativo, de utilização coletiva de seringas e agulhas contaminadas, da mãe infectada para o bebê tanto na hora do nascimento como na amamentação, da transfusão de sangue contaminado e por objetos que cortam ou furam não devidamente esterilizados. Para saber se tem a doença, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde e solicitar que seja procedido o teste rápido, que é feito com a coleta do sangue. O resultado é repassado à pessoa sigilosamente e os pacientes que obtiverem resultado positivo devem iniciar o tratamento com os remédios.
Fazer o teste e descobrir que é portador do vírus pode ajudar a prolongar e garantir melhor qualidade de vida para o soropositivo. Para se ter uma ideia, as mães que detectam o vírus precocemente têm até 99% de chance de não repassarem a doença para os filhos se realizarem o tratamento recomendado durante todo o pré-natal, parto e até mesmo no pós-parto.
Por isso, se você passou por uma situação de risco, não tenha medo e procure uma unidade de saúde pública onde os testes estão disponíveis, pois a infecção pelo HIV pode ser observada com, ao menos, 30 dias a contar do sexo inseguro. Isso porque o exame laboratorial e o teste rápido procuram os anticorpos contra o HIV no sangue nesse período que é chamado pelos médicos de “janela imunológica”.
Os tratamentos para a AIDS devem ser feitos sob a supervisão de profissionais de saúde e, somente, depois da realização de exames. E o uso de medicação específica para a doença, os conhecidos antirretrovirais, só são indicados em caso de necessidade. Esses medicamentos têm o objetivo de manter o vírus HIV sob controle pelo maior tempo possível e atuam reduzindo a multiplicação do vírus e recuperando as defesas do organismo.
É bom ressaltar, que desde o descobrimento da AIDS nos anos 80 até os dias atuais, as pesquisas realizadas para combater a disseminação da doença conseguiram resultar em medicamentos que garantem melhor qualidade de vida à pessoa portadoras do HIV. Mas para isso é imprescindível que a pessoa siga as recomendações médicas, faça o tratamento à risca e opte também por atitudes que ajudem no combate à doença, como fazer exercícios e ter uma alimentação equilibrada.
Neste 1º de Dezembro, data que foi criada para informar sobre a necessidade de prevenção, é bom lembrar que o preconceito e a discriminação são os maiores obstáculos para o combate à doença e são provocados pela ignorância, mitos e medos. Por isso, entre nessa luta e ajude a combater a doença. A prevenção ainda é a melhor arma para evitar que a AIDS se espalhe.
FASUBRA Sindical na LUTA contra a AIDS.
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Arte: Campanha Mundial de Luta contra a AIDS
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