FASUBRA na Marcha Nacional da Classe Trabalhadora

03:31 | 20 de agosto de 2009

FASUBRA participou no dia 14 de agosto da do “Dia Nacional de Luta”, que acompanhou a Jornada Nacional Unificada de Lutas em todo o país.

A Delegação da FASUBRA Sindical participou no dia 14 de agosto, juntamente com suas entidades de base, centrais sindicais e movimentos sociais, do “Dia Nacional de Luta”, que acompanhou a Jornada Nacional Unificada de Lutas em todo o país.

Os sindicalistas concentraram-se na Torre de TV, e seguiram até a Esplanada dos Ministérios. Os(as) Trabalhadores(as) de todo o Brasil, independente das centrais sindicais aos quais são filiados(as) foram as ruas, e participaram da Jornada Nacional Unificada de Lutas.
O Brasil foi às ruas no dia 14 de agosto com os(as) Trabalhadores (as) do campo e da cidade unidos contra a crise e as demissões, por emprego e melhores salários, pela manutenção dos direitos e pela sua ampliação, pela redução das taxas de juros, na luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários, pela reforma agrária e urbana, em defesa dos investimentos em políticas sociais, em defesa do monopólio dos Correios e pela Conferência Nacional de Comunicação democrática e popular.

 

A crise da especulação e dos monopólios estourou no centro do sistema capitalista mundial, os Estados Unidos da América, e atinge todas as economias. Lá fora – e também no Brasil -, trilhões de dólares estão sendo torrados para cobrir o rombo nas multinacionais, em um poço sem fim. Mesmo assim, o desemprego se alastra, podendo atingir mais de 50 milhões de trabalhadores.

No Brasil, a ação nefasta e oportunista das multinacionais do setor automotivo e de empresas como a Vale do Rio Doce, CSN e Embraer, levou à demissão centenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras.

No Distrito Federal, o governo Arruda aprofunda a sua política de destruição do estado através da privatização e das terceirizações, a saúde e a educação são tratados como comércio, aos trabalhadores o arrocho salarial e a flexibilização de empregos.

Os movimentos sociais são criminalizados pelo Governo local, ao invés do diálogo para resolução dos problemas, a polícia é sempre chamada para tentar intimidar os que lutam por uma vida Digna.

O Governo Federal, que injetou bilhões de reais na economia para salvar os bancos, as montadoras e as empresas de eletrodomésticos (linha branca), tem a obrigação de exigir a garantia de emprego para a Classe Trabalhadora como contrapartida à ajuda concedida. Para tanto, cobramos a criação de um Fundo de Desenvolvimento da região Centro Oeste, que permita criar as condições de estabelecimento de indústrias e de comércio, em particular na região do entorno, gerando emprego e renda para os trabalhadores e suas famílias.

O povo não é o culpado pela crise. Ela é resultado de um sistema que entra em crise periodicamente e transforma o planeta em uma imensa ciranda financeira, com regras ditadas pelo mercado. Diante do fracasso desta lógica excludente, querem que a Classe Trabalhadora pague pela crise.

– A precarização, o arrocho salarial e o desemprego prejudicam os mais pobres.
– Nas favelas e periferias. É preciso cortar drasticamente os juros, reduzir a jornada de trabalho sem reduzir salários, acelerar a reforma agrária e urbana, ampliar as políticas em habitação, saneamento, educação e saúde e medidas concretas dos governos para impedir as demissões, garantir o emprego e a renda dos trabalhadores.

> Não às demissões! Pela ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT*!
> Redução dos juros! Fim do superávit primário! Redução da jornada sem redução de
> salários e direitos! Reforma agrária e urbana, já!
> Fim do fator previdenciário! Em defesa da Petrobrás e das riquezas do pré-sal!
> Por saúde, educação e moradia! Por uma legislação que proíba as demissões em massa!
> Pela continuidade da Valorização do salário mínimo e pela solidariedade internacional aos povos!
> * A Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho – OIT regulamenta a negociação coletiva no serviço público, enquanto a Convenção 158 restringe a demissão imotivada dos trabalhadore.

ORGANIZAÇÃO:
CUT, CGTB, CTB, NCST, UGT, Intersindical/Enlace, Assembleia Popular, Cebrapaz, CMB, CMP, Conam, FDIM, Marcha Mundial das Mulheres, MST, MTD, MTL, MTST, OCLAE, UBES, UBM, UNE, Unegro/Conen, Via Campesina, CNTE, Círculo Palmarino, Consulta Popular

Atualização Assessoria de Imprensa da FASUBRA Sindical
Texto adaptado

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