FASUBRA ENTOA O CORO “FICA GLAUBER” DURANTE REUNIÃO DO CONSELHO DE ÉTICA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (11), a continuidade do processo para perda de mandato do deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ). Foram dez votos a favor e dois contrários ao parecer preliminar do relator, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), que votou pela admissibilidade da representação do Novo contra Glauber.
A Fasubra e grande parte do movimento sindical participou da reunião e manifestou apoio ao deputado.
Elaborada pelo Partido Novo, a representação, que ameaça o mandato do deputado progressista, se dá após um episódio em que, atacado por um militante do Movimento Brasil Livre (MBL), o parlamentar tomou a iniciativa de expulsar o cidadão das dependências da Câmara dos Deputados.
Essa é uma tática que hoje já é famosa e sempre utilizada pelo mesmo grupo político: provocar parlamentares e demais figuras públicas até que esses ataques rendam algum tipo de conteúdo para circular nas redes sociais.
A Fasubra presta toda sua solidariedade ao deputado Glauber Braga (PSOL) e deseja forças ao parlamentar, que dedica seu mandato à defesa das estatais, dos serviços públicos e esteve na linha de frente da luta pela Revogação do Novo Ensino Médio, contra a venda da Eletrobras e, agora, na defesa da Petrobrás.
Para o coordenador de comunicação da Fasubra Francisco de Assis (Chiquinho), o mandato do deputado Glauber Braga, não é somente do estado do Rio de Janeiro e sim de todo Brasil, pois ele tem o diálogo e age em prol da classe trabalhadora”Estão tentando silenciar um voz muito importante da classe trabalhadora dentro do parlamento e por isso a Fasubra veio defender esse mandato.” Afirma Chiquinho.
Na sessão do Conselho de Ética nesta quarta, Paulo Magalhães disse que apresentou um relatório “isento” sobre a representação. “Um relatório fidedigno às informações que recebi e que estão no processo”, acrescentou.
Segundo ele, diante das “evidências” apontadas pelo Novo, não poderia deixar de colocar em votação a admissibilidade ou não do processo.
O deputado do Psol tem prazo de dez dias úteis, agora, para apresentar sua defesa escrita em relação ao processo. Após apresentá-la, abre-se prazo de 40 dias úteis para instrução probatória, solicitação de documentos e oitivas de testemunhas do relator e do deputado. Encerrada a instrução probatória, será aberto prazo e mais dez dias úteis para o relator apresentar o seu parecer final.
Glauber poderá indicar oito testemunhas. Ele pediu ao presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Júnior (União-BA), que façam uma oitiva de testemunha por dia, porque os depoimentos das que indicar serão “muito robustos”.
Ainda na sessão desta quarta, ele chamou o MBL de “organização criminosa” e disse que o movimento tem tentado intimidar parlamentares, além de lideranças e forças de esquerda, a partir do medo.
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