Dia Nacional da Saúde ficará marcado pelos mais de 96 mil mortos no Brasil

13:53 | 5 de agosto de 2020

Não há o que comemorar no dia Nacional da Saúde, celebrado neste dia 5 de agosto, em homenagem a data de nascimento do médico e sanitarista Oswaldo Gonçalves Cruz, que deu origem a atual Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se destacou pelo enfrentamento às epidemias durante o século XX.

No governo do genocida Bolsonaro este dia ficará marcado pelas mais de 96 mil mortes registradas em virtude da pandemia da COVID-19. É um dia para refletir que a saúde pública e o combate às doenças transmissíveis não são prioridades no país. Muito ao contrário, o setor está cada vez mais sucateado, especialmente após a EC 95, e não há investimentos, modernização e valorização dos profissionais da área.

Apesar de todo o desmonte, são os profissionais da saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), mesmo sem condições ideais de trabalho e, muitas vezes, com equipamentos inadequados que salvam milhares de vidas todos os dias. É urgente valorizar o SUS e seus profissionais!

Nesta terça-feira (4/8), trabalhadores e trabalhadoras da saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia expondo suas vidas diariamente, ao invés do reconhecimento de sua dedicação, foram novamente golpeados pelo atual governo.

Bolsonaro vetou a proposta aprovada pelo Congresso Nacional (PL 1826/2020) que previa uma indenização no valor de R$ 50 mil aos profissionais incapacitados permanentemente para o trabalho, após contaminação pela COVID-19. A indenização também era destinada a dependentes, cônjuges ou herdeiros desses profissionais.

A FASUBRA Sindical atua para que o veto seja derrubado na próxima sessão do Congresso Nacional.

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