Dia de protestos contra os ataques à educação
Estudantes, técnico-administrativos e professores da UFBA (Universidade Federal da Bahia) realizaram na manhã desta segunda-feira (6) uma caminhada e protestos contra o corte de 30% do orçamento, anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) na última terça (30), que equivale a R$ 37,3 milhões.
Outras três universidades do Estado, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Ufrb), a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) e a Universidade Federal do Sudoeste da Bahia (Ufsb) também relataram cortes orçamentários, que chegam a cerca de R$ 40 milhões. A princípio, o MEC informou que três universidades teriam cortes e em seguida estendeu para todas as instituições.
O corte de repasses às instituições federais em todo o Brasil demonstra uma política agressiva de desmonte das Instituições de Ensino Superior – IPE e que o MEC pretende quebrar as instituições para entregar aos conglomerados da educação. Esta ação por parte do MEC caracteriza a política de retrocesso e de total desconhecimento da produção das instituições e da comunidade acadêmica.
Protestos no Rio de Janeiro
Nesta segunda-feira (6) pela manhã, alunos e trabalhadores da educação de instituições federais do Rio também fizeram protesto contra o corte de verbas na Educação em frente ao Colégio Pedro II. No momento, o presidente Bolsonaro participava de cerimônia dos 130 anos do Colégio Militar na Tijuca, na Zona Norte do Rio.
As manifestações indicam que o setor da Educação não se calará e está unido para resistir aos ataques do governo. A Direção da FASUBRA orienta as entidades de base a buscar unidade com os demais segmentos da educação e a realizar ações como as que ocorreram hoje. Estas ações são fundamentais para fortalecer nosso calendário de luta que tem o dia 13 como dia contra a MP 873/19, além do dia 15 maio, que será realizada a Greve Nacional da Educação em todo o país.
Veja Nota de Repúdio da FASUBRA.
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