“Debate Contra Opressões” marca o início da semana

14:45 | 16 de setembro de 2015

 

A FASUBRA trabalha no combate à todas as formas de opressão

Por Luciana Castro

O Comando Nacional de Greve participou na manhã de terça-feira, 14, do “Debate Contra Opressões” no auditório do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (SINTFUB), Universidade de Brasília (UnB). Participaram da mesa: Ângela Targino, Maria do Socorro e Adriana Stella. Eurídice de Almeida coordenou a mesa. A professora Rosimeire Rodrigues participou como convidada.

Após o credenciamento e boas vindas aos delegados, a conversa iniciada às10 horas se estendeu até às 13h30 minutos e tratou de temas como: machismo, homofobia, racismo e opressões no cotidiano. Rosimeire destacou a importância em realizar o debate. “A FASUBRA está de parabéns. Este é um processo educacional, nós estamos nos reeducando contra o machismo imposto na sociedade”, disse.

Desde o início da greve, os trabalhadores técnico-administrativos em educação têm abordado este tema.  No debate, foram apresentados dados estatísticos e o conceito das palavras opressão e violência. Um resgate histórico da luta contra as opressões e consequências foi apresentado, incluindo a luta histórica do movimento de mulheres e a origem da opressão.

A conclusão das participantes é de que, a grande parte da categoria é constituída de mulheres que enfrentam situações de opressão e violência – pessoal e/ou coletiva – quando se colocam à disposição para construir a luta. Foram relatadas as dificuldades em tratar deste assunto em espaços como sindicatos, centrais, partidos e outros lugares. Também houve destaque de que a opressão está presente e visível, mas é mais sentida pelas vítimas do que por aqueles que praticam.

Conclusões:

– Não deve ser prática corriqueira nas atividades sindicais que falas sejam interrompidas, consideradas insensatas ou motivo de deboche e desqualificação.

– Não deve ser considerado natural que vozes sejam caladas, a atuação do indivíduo seja desconsiderada e que suas reivindicações sejam taxadas como frescuras.

– Não deve ser comum que as mulheres sejam submetidas a situações constrangedoras envolvendo seus corpos ou sua beleza.

– Não se deve usar no trato diário gritos e ameaças com o objetivo de silenciar.

– Não podemos aceitar nenhum tipo de agressão.

– A luta contra todo tipo de opressão não pode cair no esquecimento ou na banalização.

– Os trabalhadores cada vez mais, merecem compreender o papel da opressão na sociedade capitalista para lutar juntos contra todas as suas formas de violência.

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