Coordenação da Mulher Trabalhadora participa de debates em Brasília-DF e Juiz de Fora – MG

13:18 | 11 de março de 2016

Coordenação da Mulher Trabalhadora participa do debate “Mulher Trabalhadora: Desafios e Perspectivas”

 

Diante da atual crise seletiva que o país enfrenta, a coordenação da mulher trabalhadora acredita que as mulheres são as mais sacrificadas do conjunto dos trabalhadores.


 

A coordenação da Mulher Trabalhadora da FASUBRA Sindical participou na manhã de terça-feira, 08, do debate Mulher trabalhadora: “Desafios e perspectivas”, na Universidade de Brasília (UnB) pelo Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de Brasília (SINTFUB). O evento contou com a participação de trabalhadoras e trabalhadores técnico-administrativos na luta por um mundo mais justo e igualitário.

 

 

Para a coordenação da mulher trabalhadora, a data do Dia Internacional da Mulher é um momento de reflexão e fortalecimento da luta no cotidiano. A realidade dentro das universidades como o sucateamento da educação reflete diretamente nas mulheres com a terceirização. “Somos nós mulheres que estão em maior número em empresas terceirizadas, com salários baixos sendo exploradas”. De acordo com a federação, a questão da raça ainda torna o trabalho mais penoso para as mulheres, além de terem os menores salários, sofrem ainda mais com a violência e todas as formas de opressão. “É a conjugação do racismo com o machismo”.

 

 

O dia 8 de março é um dia para reforçar essa luta!


 

Diante da atual crise seletiva que o país enfrenta, a coordenação da mulher trabalhadora acredita que as mulheres são as mais sacrificadas do conjunto dos trabalhadores. Um dos itens propostos pelo governo federal, que pode diminuir o direito da mulher, é a nova reforma da previdência. “Essa reforma nos colocará para trabalhar mais 10 anos; a luta que conquistamos para provar a necessidade da diferença com os homens na aposentadoria pela dupla e tripla jornada de trabalho, tal como cuidar da casa, dos filhos, do marido, trabalhar fora e estudar, corre o risco de se perder a qualquer momento”.

 

Não vamos pagar pela crise!

“Hoje as mulheres têm levantando suas bandeiras, gritando pelas ruas que não vamos pagar pela crise!” Para a FASUBRA o empoderamento da mulher é importante, e a principal arma, a exemplo das mulheres tecelãs que perderam suas vidas no dia 8 de março, é a luta.

“Nós, mulheres trabalhadoras da FASUBRA, sabemos fazer isso e só há um caminho que é a luta”. A coordenação da mulher trabalhadora encerrou o discurso destacando que as mulheres são uma parcela importante da classe trabalhadora e afirmou que, “não acontecerá mudanças nesse país sem a nossa participação”.

Assessoria de Comunicação FASUBRA Sindical

 

 

A mulher no sindicalismo, opressão e violência foram abordados no III Seminário das Mulheres Trabalhadoras

 

A mulher no sindicalismo é tema do III Seminário das Mulheres Trabalhadoras

 

 

  

O III Seminário das Mulheres Trabalhadoras do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino no Município de Juiz de Fora – MG (Sintufejuf), foi realizado na última terça-feira, 8, data em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher. O evento contou com a participação da coordenadora da Fasubra, Eurídice Ferreira de Almeida e da professora da Universidade Federal de Juiz de Fora, Marina Barbosa Pinto.

  

Tendo como tema principal do evento o papel da mulher no movimento sindical, Marina compartilhou sua experiência como diretora do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior – ANDES-SN, além disso, debateu qual é o lugar da mulher nos sindicatos e na sociedade. “O sindicato é o lugar que queremos estar”, disse a professora. Marina relatou ainda quais são os desafios da mulher trabalhadora na luta, dentro de sindicato e pontuou que a classe trabalhadora é heterogênea e, que cada gênero, raça e etnia que a compõe devem lutar separadamente.

  


 

Falar sobre o papel da mulher no sindicalismo leva a uma importante discussão, a opressão da sociedade. Eurídice destacou a discrepância no número de mulheres no Brasil e a quantidade de candidaturas femininas aos governos e declarou que esse cenário é possível de ser mudado. “Nós temos na nossa mão a arma para mudar isso, que é a informação e a educação”, afirma Eurídice.

 

Além disso, para instigar a discussão sobre os tipos de violência sofridos pelas mulheres, ela propôs uma dinâmica que possibilitou ouvir diferentes opiniões. Os participantes foram divididos em quatro grupos e tiveram que responder sobre o que pode ser entendido como opressão e violência. Depois disso, uma pessoa representou todos os grupos e apresentou os conceitos tirados na dinâmica, dentre eles, foi destacado que, para os quatro grupos, a violência doméstica ainda é a principal sofrida pelas mulheres.

  Assessoria de Comunicação do Sintufejuf

 

 

 

Categorizados em: