COM 45 IFES EM GREVE, FASUBRA FAZ BONITO NA MARCHA DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS

13:29 | 17 de junho de 2011

  Em mais uma demonstração da força da categoria, cerca de 600 TAEs participaram, nesta quinta-feira (16), da marcha que os dos servidores públicos federais realizaram na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O objetivo foi pressionar o governo federal a apresentar proposta concreta de política salarial para o conjunto dos servidores. A atuação da FASUBRA revelou a eficácia do crescente processo de mobilização encampado pela Federação, e que resultou na paralisação das atividades em 45 universidades federais, desde o início da greve no dia 6 de junho.

A atuação da FASUBRA revelou a eficácia do crescente processo de mobilização encampado pela Federação, e que resultou na paralisação das atividades em 45 universidades federais, desde o início da greve no dia 6 de junho.

Caravanas de diversos estados ocuparam a Esplanada para exigir que o governo federal abra as negociações com o Comando Nacional de Greve (CNG-FASUBRA), e faça uma contraproposta às reivindicações dos TAEs.

Portando faixas e cartazes, apitando e entoando palavras de ordem, os trabalhadores em greve mostraram à sociedade que a luta salarial tem, também, como meta final a melhoria da qualidade do ensino, e o reconhecimento dos trabalhadores que tornam possível o avanço da educação pública no país.

MP – No Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, as representantes do conjunto dos trabalhadores do serviço público federal e centrais sindicais tiveram reunião com o secretario de Recursos Humanos, Duvanier Paiva, que disse haver disposição do governo para revelar as linhas gerais da política salarial no próximo dia 5 de julho. Especificamente quanto à greve da FASUBRA, o secretário informou que havia recebido um telefonema do Ministério da Educação, no sentido de constituir uma agenda de reuniões.

Para a FASUBRA, o informe é resultado da pressão que os sindicatos de base têm promovido nos estados juntos aos deputados e senadores da república para  buscar apoio do Poder Legislativo federal e solucionar o conflito gerado com a greve.

Receio – O grande receio dos SPFs é de que o governo chegue ao dia 31 de agosto sem incluir na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2012, o aporte de recursos suficientes para atender às reivindicações salariais. Após esse prazo o governo encaminha do projeto de lei do orçamento para o Congresso Nacional, onde poderão ser acrescidas emendas aditivas de recursos.

Marcha – A marcha foi organizada por mais de 32 entidades representativas do funcionalismo público federal que tem exigido na pauta conjunta,a paridade de salarial entre trabalhadores ativos e aposentados, a incorporação das gratificações, reajuste salarial com base nas perdas causadas pela inflação e a variação do Produto Interno Bruto (PIB), e realização de concurso público.

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