COM 37 IFES EM GREVE, CNG-FASUBRA BUSCA APOIO NO CONGRESSO
Houve entrega aos deputados federais e senadores de documento que solicita a intermediação dos parlamentares na busca de abertura de negociações entre o governo federal e o Comando Nacional de Greve
Na próxima quinta-feira (16), categoria e CNG participarão da Marcha Nacional dos Servidores Públicos Federais, em Brasília.
Apoios – A greve recebeu apoio das principais centrais sindicais do país. A primeira a manifestar a favor da categoria foi a Central Única dos Trabalhadores no último dia 10/6, seguida da Central dos Trabalhadores do Brasil, no dia 13/6, e posteriormente a Conlutas.
http://www.cut.org.br/acontece/20814/mocao-de-apoio-da-cut-a-greve-da-fasubra
A Conlutas publicou a seguinte moção de solidariedade:
De acordo com as deliberações da Coordenação Nacional da
CSP-CONLUTAS, realizada nos dias 03, 04 e 05 de junho último na
cidade de São Paulo, vimos à categoria dos trabalhadores técnicos
administrativos das Universidades Federais para apresentar nosso mais
irrestrito apoio à sua luta em defesa de suas reivindicações e a
busca incessante por uma universidade pública e de qualidade, que
esteja ao alcance, sobretudo, do povo trabalhador de nosso país.
Neste momento, frente a intransigência e recusa do governo da
presidente Dilma Rousseff em atender as demandas da categoria, ao
mesmo tempo que privilegia a política de ajuste fiscal com
aplicação de corte de R$ 3,1 bilhões no orçamento da educação,
os trabalhadores organizados pela FASUBRA – SINDICAL não tiveram
escolha senão que a deflagração da greve nacional, iniciada no dia
06 de junho. Neste sentido, nossa posição enquanto Central Sindical
e Popular comprometida apenas com as lutas e os interesses da classe
trabalhadora, não poderia ser outra: ESTAMOS AO LADO DOS
TRABALHADORES DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS E DE SUA GREVE E CONTRA A
INTRANSIGêNCIA DO GOVERNO FEDERAL E SUA POLíTICA.
As respostas dos governos às lutas dos trabalhadores,
invariavelmente, são a intransigência, a truculência e, não raro,
a criminalização dos movimentos. O exemplo mais recente é o
tratamento que vem sendo dedicado pelo governo de Sérgio Cabral
(PMDB) aos heróicos bombeiros e sua luta no Rio de Janeiro, ou seja,
repressão, aprisionamento e processos criminais. No governo federal,
cujo vice-presidente, é do mesmo partido do governador do RJ, as
coisas não são muito diferentes. Penalizaram as mais recentes greves
do funcionalismo com descontos e abriram uma série de processos
administrativos disciplinares contra várias lideranças grevistas.
Por outro lado, há meses os servidores federais vêm tentando
negociar suas reivindicações com os representantes do governo, mas o
que eles apresentam é um rosário de argumentos para enrolar e nada
avançar nos encontros com as entidades sindicais. Os trabalhadores
das universidades federais cansaram dessa enrolação e resolveram
partir para a luta e o enfrentamento. Qual a resposta do governo?
Fechar as portas para a negociação e ameaçar os grevistas!
Nós, da CSP-CONLUTAS, exigimos o estabelecimento de um piso para a
categoria no valor de três salários mínimos e step de 5% na Tabela
Salarial; reposicionamento e valorização dos salários dos
aposentados; correção dos benefícios e demais pontos da pauta de
reivindicações.
Não aceitamos o congelamento salarial do PLP-549/09. Rechaçamos a
política de cortes ao orçamento e penalização do funcionalismo
público. Exigimos abertura imediata de negociação e atendimento de
todas as demandas dos trabalhadores em greve. Estamos ao lado dos
trabalhadores do serviço público federal em defesa do reajuste
salarial e de melhores condições de trabalho. Pela valorização dos
servidores e do serviço público.
VIVA A GREVE DOS SERVIDORES DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS!!!
CENTRAL SINDICAL E POPULAR – CSP CONLUTAS
Categorizados em: Geral