CNG-FASUBRA REALIZA ATO NA RODOVIÁRIA DE BRASÍLIA

20:00 | 13 de junho de 2014

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O Comando Nacional de Greve da FASUBRA Sindical realizou ontem (12), na Rodoviária de Brasília (no centro da capital), uma manifestação para exigir que o Governo Federal negocie com a categoria e para esclarecer à população os pontos da pauta de reivindicações. Na ocasião, o CNG distribuiu uma carta aberta à população onde explica os motivos que levaram a categoria a deflagrar o movimento paredista em 17 de março passado. O conteúdo da carta é o seguinte:

 

CARTA A POPULAÇÃO!

Trabalhadores das Universidades Brasileiras em GREVE por negociação de verdade.

     

Os Técnico-Administrativos em Educação das Universidades Federais estão em greve desde o dia 17 de março, para exigir que o governo cumpra na totalidade o acordo da greve de 2012. Reivindicamos abertura de negociação com o governo federal, que não aceita estabelecer qualquer negociação que tenha impacto financeiro.

      Somos cerca de 180 mil trabalhadores, corresponsáveis pelo funcionamento das universidades federais desse país, garantindo a formação de milhares de profissionais bem como da produção do conhecimento através do ensino, da pesquisa e da extensão. Lamentavelmente, o pior piso salarial do funcionalismo publica federal, aproximadamente 1 salário mínimo e meio. Por isso, exigimos o aprimoramento de nossa carreira aumentando o valor do piso salarial.

      Além disso, lutamos contra a privatização dos Hospitais Universitários, que sofrem com a implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH); o processo de terceirização nas universidades e o aumento da precarização do trabalho; exigimos concurso público, via Regime Jurídico Único – (RJU), para todos os cargos. Defendemos a abertura das universidades em três turnos, ampliando o atendimento à população e lutamos por creche para as mães e pais trabalhadores que não tem onde deixar seus filhos em segurança para irem ao trabalho.

      Por essas razões, estamos em greve e pedimos o apoio da população. É urgente que possamos inverter a lógica das prioridades da política econômica aplicada pelo governo, que compromete metade do orçamento com o pagamento dos juros da divida pública. A educação deve ser prioridade, e investir em educação pública é valorizar os trabalhadores das universidades federais.

Apoiar a greve da FASUBRA é apoiar a educação pública no Brasil!

Comando Nacional de GREVE / FASUBRA.

 

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