Técnico-administrativo é brutalmente assassinado na Paraíba
A FASUBRA em apoio aos familiares de Maracaja reivindica a conclusão das investigações para apurar as causas do crime.
A FASUBRA Sindical informa com pesar o falecimento do companheiro técnico-administrativo Romero Calmon Lopes Maracaja, 45. De acordo com informações de familiares, Maracaja foi brutalmente assassinado na madrugada do dia 22 de janeiro (domingo) com um tiro na cabeça.
Casado e pai de seis filhos, o técnico-administrativo lotado na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) trabalhava no setor de anatomia e necropsia da instituição. Fora do período de trabalho vendia calçados para auxiliar na renda familiar e recentemente havia concluído o curso em Gestão Pública.
Provável cena do crime
De acordo com relatos de uma pessoa que não quis se identificar, na manhã de sábado, 21 de janeiro, Maracajá saiu por volta das 11h dizendo à esposa que faria “uma cobrança de um cliente muito difícil”.
Na madrugada do domingo, 22 de janeiro, o técnico em anatomia e necropsia foi brutalmente assassinado (pelas costas) com um tiro na cabeça, em frente a um bar no bairro Mangabeira Oito, em João Pessoa – PB. A família ainda não teve acesso ao boletim de ocorrência registrado pela polícia militar.
Militante
Maracaja também era militante pelo direito dos trabalhadores técnico-administrativos em educação, participou do Comando Nacional da Greve (CNG) no início de novembro de 2016 em resistência a aprovação da PEC 55/16 (PEC do teto dos gastos), também era dedicado às causas sociais.
O técnico-administrativo, como milhões de trabalhadores brasileiros, morava em um bairro popular, na periferia, em João Pessoa – PB. Para a FASUBRA, Maracaja é mais uma vítima da violência que assola o país e atinge principalmente os trabalhadores e a juventude que reside em locais sem as mínimas condições de infraestrutura e de serviços básicos. “Não é apenas um capítulo a mais na questão da segurança pública falida no país, mas fruto da falta de investimentos sociais e do desemprego que já atinge 21 milhões de brasileiros”.
De acordo com familiares, Maracaja não tinha inimigos e ainda não se sabe a motivação do crime. Não houve repercussão na mídia local sobre a morte do técnico-administrativo.
A polícia militar da Paraíba investiga o caso e colhe depoimentos das testemunhas do crime.
A FASUBRA em apoio aos familiares da Maracaja reivindica a conclusão das investigações para apurar as causas do crime.
Assessoria de Comunicação FASUBRA Sindical
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