Apoio e solidariedade à greve dos servidores da UFF

14:47 | 24 de outubro de 2018

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal Fluminense (UFF) há mais de três décadas trabalham sob o regime de 30 horas semanais. Essa é uma conquista histórica, que jamais trouxe qualquer prejuízo à universidade, sendo o trabalho na UFF executado com a mesma eficiência e qualidade que as demais instituições federais de ensino superior. Infelizmente, mais uma vez o reitor da UFF, Sidney Mello, inicia ofensiva para atacar esse direito, ao revogar um acordo de greve firmado em 2016 e impor uma portaria que não garante 30 horas para todos e dá às chefias o poder de decidir a carga horária, ampliando o assédio moral.

Além disso, a reitoria, a serviço da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), vem alterando de forma arbitrária as escalas de trabalho dos servidores do Hospital Universitário Antônio Pedro; impôs uma Norma de Serviço que institui o ponto biométrico, sem dialogar com os trabalhadores, desconsiderando as características da universidade, do trabalho dos servidores e a jornada de 30 horas; e vem atuando para revogar o reposicionamento dos aposentados, uma conquista de mais de uma década na UFF. Diante da intransigência e falta de diálogo da reitoria da UFF, não restou outro caminho aos servidores desta instituição que não fosse a greve.

O reitor da UFF desmarcou uma audiência com o SINTUFF agendada para o dia 3/10 e segue se recusando a marcar nova reunião com o Comando de Greve. Sidney Mello ingressou judicialmente, num ato de censura, para impedir este sindicato de dar publicidade à sua posição contrária ao ponto eletrônico. A reitoria e a EBSERH têm sistematicamente atuado para retirar cartazes, faixas e banners que divulgam a greve. Diante dos expostos, a FASUBRA e demais sindicatos manifestam seu apoio à greve dos servidores da UFF e exigem solidariamente ao Comando de Greve do SINTUFF a abertura de negociação por parte do reitor da UFF. Todo apoio à greve, nenhum passo atrás!

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