25 de novembro: Dia Internacional da Não-Violência à Mulher 

, 17:02 | 24 de novembro de 2023

Ao longo da vida, uma a cada três mulheres é submetida à violência física ou sexual por parte de seu companheiro ou violência sexual por outros homens, essas violências começam cedo: uma em cada quatro mulheres (de 15 a 24 anos) que viveram um relacionamento já sofreu violência. 

A violência praticada por companheiros, sejam eles do mesmo gênero ou não, é a forma mais prevalente de violência em todo o mundo, agravando-se quando essas mulheres são trans, travestis e homoafetivas, afinal é raro encontrar entre essas mulheres uma que não tenha sofrido algum tipo de violência.  

Podemos dizer que a violência contra as mulheres é endêmica em todos os países e culturas, causando danos a milhares de famílias. Os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a violência doméstica se agravou durante a pandemia COVID-19 em todo mundo e até hoje não conseguimos nos recuperar deste agravamento. Porém, a violência afeta desproporcionalmente as mulheres que vivem em países de baixa e média-baixa renda.  

No Brasil, as mulheres que vivem em comunidades mais vulneráveis, sofrem violências diárias, sejam elas verbais, físicas ou sexuais, além do constante sentimento de insegurança sobre suas próprias vidas. As diferentes formas de violência contra mulheres e meninas continuam sendo uma das violações de direitos humanos mais prevalentes e generalizadas. Apesar do progresso significativo no que concerne à legislação e às políticas públicas, o Brasil continua a registrar altos índices de violência contra mulheres e meninas.  

A Direção da FASUBRA Sindical, através da Coordenação da Mulher Trabalhadora, luta contra toda e qualquer forma de violência direcionadas às mulheres. 

Categorizados em: ,