11 DE MAIO – DIA DAS MÃES. DIA DE MULHER GUERREIRA!
Todos os anos no período que antecede o Dia das Mães as propagandas começam a trabalhar a imagem de mãe como uma pessoa cálida, frágil, gentil e apaziguadora. Tudo muito bonito, e certo, mas as imagens dos comerciais não refletem totalmente a realidade da mãe brasileira. A mãe brasileira é guerreira, não tem medo de se lançar à luta por melhorias em todas as áreas sociais.
A mãe trabalhadora não tem receio de enfrentamentos para garantir seus direitos. Não vacila quando precisa tomar as ruas para exigir educação e saúde de qualidade para seus filhos. Não tem medo de ocupar os espaços públicos e exigir mais segurança. Não se cansa de lutar por moradia. E se a carência é de lazer, ela se apóia na criatividade e faz uma brincadeira para ver sorrir os filhos.
As mães são, como dizem seus filhos, “antenadas” e disputam espaços de trabalho de igual para igual com os homens, e mesmo que seus salários sejam bem menores, agarram a oportunidade e seguem em frente, assumindo a responsabilidade de prover o lar. As mães também disputam espaços de poder e, muitas vezes no meio sindical, iniciam a longa jornada que leva aos cargos políticos, às altas esferas de poder. E nem lá, lidando em espaços amplamente machistas, deixam de exercer a maternidade, a feminilidade, a sensibilidade.
As causas sociais que levam milhões de mães às ruas todos os dias são infinitas. Vão desde o direito de amamentar em público, como as mulheres da foto acima, até a luta pela ampliação dos direitos humanos, como exigem as mães de dezenas de jovens assassinados à queima-roupa nas comunidades menos abastadas das metrópoles brasileiras. Os motivos englobam reivindicações por melhores condições de trabalho; educação profissional e formação continuada; valorização funcional, o fim da violência contra a mulher, dentre tantos outros. As batalhas, conta a história, superam preconceitos, ultrapassam barreiras e conquistam aliados a cada marcha, a cada passeata, a cada grito e a cada sorriso.
As mães, mulheres trabalhadoras da FASUBRA, seguem lutando pelo direito de exercer o papel de mulher trabalhadora, sem ter que sofrer com a violência, o assédio moral e sexual e todas as formas de machismo. Nesta greve, a defesa pela criação e ampliação das creches nas Universidades representa toda esta luta pelo direito de ser mãe e trabalhadora em toda sua plenitude.
É a essas mães trabalhadoras, fortes, aguerridas, destemidas e determinadas que a FASUBRA Sindical deseja um excelente Dia das Mães.
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